Por garantirem o estilo de vida contemporâneo sem agravar a poluição e o  aquecimento global, as energias alternativas despertam cada vez mais  interesse. Ambientalmente responsável, o uso de fontes “limpas” de  energia ainda permite economizar com a conta de luz todo mês, o que as  torna ainda mais desejáveis.

A energia eólica, proveniente dos ventos, é uma das principais soluções  para a obtenção de uma energia limpa, criada sem detritos ou  consequências negativas para nosso meio ambiente. A vista das vastas  “fazendas”, formadas por inúmeros geradores eólicos, parecidos com  gigantes moinhos de vento, já começa a ser familiar em algumas partes de vários países, onde realizam a captação pública de energia.

Energia eólica residencial

Mas é possível ter geradores de menor porte, para abastecer apenas uma  família? Geradores eólicos residenciais ainda são pouco utilizados, mas há muitos que apostam que essa solução ganhará muita força nesta nova década.

Há poucos pontos contra os geradores eólicos residenciais. O primeiro  deles seria o ruído que as pás podem causar, incomodando o proprietário e  vizinhos. No entanto a verdade é que os geradores contemporâneos  trabalham com a aerodinâmica de tal forma que o ruído foi muito  diminuído, tornando essa questão realmente secundária.

Outro problema é a rotação das pás atrair passarinhos e morcegos,  causando dano ambiental. Estudos demonstram, no entanto, que o uso de  cores mais fortes nas pás contrabalança esse problema.

Como funciona um gerador eólico?

Um gerador eólico é uma maquina formada basicamente pela união de três partes: o rotor (composto pela união das pás, o eixo e demais  engrenagens que em conjunto transmitem a energia do vento para o  gerador), o gerador (converte a energia  mecânica em elétrica) e a torre (sustentação dos equipamentos).

Como instalar um gerador eólico em minha residência?

Em termos gerais, o primeiro passo é uma avaliação da quantidade de  vento existente na região onde fica sua casa. As regiões brasileiras  litorâneas, em especial no norte e nordeste, por exemplo, possuem um  excelente potencial de ventos.

Após a constatação de que há vento suficiente em sua região, a  topografia deve ser considerada: no caso de zonas urbanas, os prédios e o  relevo urbano podem ser inconvenientes para a captação da energia  eólica. Esse fator deve ser sempre levado em conta. No caso de prédios,  entretanto, um gerador eólico localizado na cobertura pode alimentar  diversos apartamentos.

Uma vez que essas premissas básicas estejam cumpridas, o interessado  deve verificar qual modelo de gerador seria mais adequado para sua  residência, em função das dimensões, disponibilidade de ventos e  desembolso de investimento desejado. Caso o seu gerador não seja capaz  de suprir toda sua energia, mas apenas parte dela, consulte seu  projetista de elétrica para verificar quais circuitos seriam alimentados  pelo gerador eólico.

No caso da falta de vento, a energia da rede entra em ação e supre a  demanda -portanto não entenda o gerador eólico como um total  desligamento da rede pública, mas sim uma diminuição no consumo do  sistema convencional.

Faça pesquisa com diversas empresas e procure o modelo mais adequado  para sua construção e seu modo de vida. Quanto mais pessoas começarem a  comprar e instalar esse tipo de equipamento, maior a concorrência entre  empresas e assim o preço do sistema tende a baixar.  A natureza  agradece!

Fonte: UOL Casa e Imóveis

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